Na disciplina de Acessibilidade foi apresentada a lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (Lei 13.146) que torna obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet, mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo. A proposta da matéria era a de executar testes de acessibilidade na web e avaliar, pensando sempre no público-alvo. No decorrer do semestre foram apresentadas as cartilhas da World Wide Web Consortium (W3C) que é uma comunidade internacional que desenvolve padrões com o objetivo de garantir o crescimento da web. A missão do W3C é conduzir a Web ao seu potencial máximo. Durante a pandemia da COVID-19 conseguimos perceber como é de extrema importância a implementação da acessibilidade na web pois está cada vez mais difícil encontrar uma atividade, que não haja influência da web, seja na educação, no trabalho, no comércio, na saúde e até mesmo para manter contato com amigos e familiares a distantes. Uma prova disto é mostrando como o mundo teve como principal meio de comunicação a internet e suas redes as quais foram utilizadas para o Estudo a Distância (EAD), Home Office e exibir notícias do mundo todo que passava pela maior pandemia desta década. Assim, a web assume um papel de tão grande importância, que sua acessibilidade passa a não significar acesso a uma coisa só, mas a uma infinidade de aspectos importantes da vida e do cotidiano de cada pessoa. É normal se pensar, na acessibilidade como uma via de mão única, como se as pessoas fossem apenas recebessem as informações. Porém isto está longe de ser verdade, especialmente no caso da web. De acordo com documentos da Iniciativa para a Acessibilidade na Web (W3C) World Wide Web Consortium e a (WAI) Web Accessibility Initiative, acessibilidade na web significa que “pessoas com deficiência podem perceber, compreender, navegar e interagir com a web e podem também contribuir com a web”. Uma das ferramentas utilizadas para avaliar se um site acessível foi o Validador Accessmonitor.
O accessMonitor é um validador de práticas de acessibilidade Web. Para a validação de práticas de acessibilidade Web o accessMonitor utiliza o WCAG 2.1 consiste de um conjunto de recomendações de acessibilidade que foram desenvolvidas pelo consórcio W3C – World Wide Web, através do WAI (Iniciativa de Acessibilidade na Web), em colaboração com pessoas e organizações em todo o mundo. Fornecendo um Website acessível tende a beneficiar vários grupos de pessoas como pessoas com necessidades especiais, idosos, indivíduos com limitações temporárias e pessoas não fluentes na escrita de um idioma, isto fará com que tenham autonomia e permitindo que elas além de utilizar a web contribuam com ela. Então a partir de uma web acessível, muitos cenários aparentemente improváveis tornam-se possíveis, não só para pessoas com deficiência, mas também para qualquer categoria de usuário, tais como: • Uma Mulher cega e sem braços procura sua ex-colega de turma em um sistema de busca utilizando um programa de reconhecimento de voz para entrar comandos no computador e receber retorno a partir do leitor de telas; • Um jovem surdo ou com deficiência auditiva que faz um curso de inglês à distância. • Uma Homem com deficiência intelectual faz exercícios pela web para melhorar sua comunicação; • Uma mulher com baixa visão procura informações sobre investimentos e a crise econômica mundial, utilizando um programa ampliador de tela. Segundo a cartilha da W3C o fundamento teórico mais relevante para o conceito de acessibilidade é o Desenho universal, que é o desenvolvimento de produtos e ambientes para serem usáveis por todas as pessoas, na maior extensão possível, sem a necessidade de adaptação ou desenho especializado. A ideia principal contida no Desenho universal é que o mundo projetado deve se adaptar o melhor possível a todas as pessoas, ao invés de exigir destas um grande esforço de adaptação. Assim, o uso do Desenho universal significa um grande passo na direção de um mundo cada vez mais inclusivo, que se adapta cada vez mais às diferentes habilidades e necessidades das pessoas e que exige delas cada vez menos esforço individual adaptativo, o qual, como sabemos, acaba sempre por excluir muitas pessoas da participação na vida social e também por privar a sociedade da contribuição que poderia ser trazida por essas pessoas. São sete os princípios do Desenho universal: • Equiparação nas possibilidades de uso: pode ser utilizado por qualquer usuário em condições equivalentes. • Flexibilidade de uso: atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências e habilidades individuais. • Uso simples e intuitivo: fácil de compreender, independentemente da experiência do usuário, de seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração. • Informação perceptível: fornece de forma eficaz a informação necessária, quaisquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do usuário. • Tolerância ao erro: minimiza riscos e consequências negativas decorrentes de ações acidentais ou involuntárias. • Mínimo esforço físico: pode ser utilizado de forma eficiente e confortável, com um mínimo de fadiga. • Dimensão e espaço para uso e interação: espaço e dimensão adequados para a interação, o manuseio e a utilização, independentemente da estatura, da mobilidade ou da postura do usuário. Conclui, após a término desta disciplina a importância da acessibilidade na web, e as mudanças que elas podem causar na vida cotidiana de muitas pessoas e a possibilidade de existir um ambiente web mais acessível o qual mais pessoas que utilizam ou venham a utilizar se beneficiem. Ao utilizar os princípios do Desenho universal, conclui que os ambientes utilizados nos sítios devem ser projetados para serem utilizados, sem modificação ou assistência externa, pelo maior número de pessoas possível, independentemente de suas habilidades motoras, visuais, auditivas ou de qualquer outra condição que possa oferecer dificuldade na finalização de uma tarefa.